Cunha/ SP

Cunha é a maior produtora de pinhão do estado e o município que concentra a maior frota de fuscas do Brasil.
É também um dos 12 municípios paulistas considerados estâncias climáticas por cumprirem determinados requisitos definidos por Lei Estadual, garantindo uma verba maior para o turismo regional.
É ainda um dos mais importantes centros de cerâmica artística da América Latina, sendo uma das principais atrações cultural da cidade.
Mas, apesar de todos esses pontos, foi por outro motivo que passamos por aqui.

O Lavandário
Saindo de Jundiaí/ SP com destino a Paraty/ RJ, incluímos uma parada por aqui para visitar O Lavandário, primeiro campo de lavanda da cidade paulista.
A bilheteria fica na beira da rodovia, R$ 10 por pessoa, então liberam a entrada de carro e o estacionamento fica ao final da subida, ingrime e estreita.
Chegamos numa quinta-feira, feriado, próximo ao horário do almoço. Não estava lotado, mas com certo movimento.
O passeio é simples, você fica bem à vontade para andar pelos caminhos entre as plantas.
Apesar de as colheitas serem feitas semanalmente, não fomos na melhor época para visitação, que é durante o verão (de janeiro a abril).
Depois de andar e sentir o aroma de lavanda, paramos na lojinha que tem vários produtos, claro, feitos com lavanda, como sabonete, óleo, creme, vela e fragrância.
O que nos chamou atenção mesmo foi o sorvete de lavanda!! Sim, isso mesmo, sorvete!!
Uma bola na casquinha e uma lavanda, R$ 14. É, também achamos caro, mas valeu a experiência, apesar de ter a sensação de estar tomando amaciante.

WolkenburG Cervejaria
Saindo dO Lavandário, pouco antes de chegar em Paraty, fizemos uma parada técnica na WolkenburG Cervejaria, que fica ainda em Cunha. Se estiver passando por aqui, vale a pena a parada.
Uma placa discreta na rodovia que liga Cunha a Paraty indica a entrada da cervejaria ao lado esquerdo. A partir dali, anda-se uns 3km em rua não pavimentada e estreita. Passamos pela entrada da propriedade, até achamos que estava errado, mas mesmo assim continuamos. Chega-se num gramado e, quando pensamos que estaríamos sozinhos ali, nos deparamos com vários carros. Ao fundo, o galpão com o nome da cervejaria na parede faz ter certeza que está certo. Fomos entrando.
Um outro ambiente com mesas e bancos de madeira (madeira mesmo!!) te faz sentir na Alemanha. No balcão, um alemão que te dá explicação das cervejas ali produzidas por ele, além da aula sobre ingredientes, sabores, tipos e diferenças de cervejas.
Não tem coisas para comer, é permitido levar. Não sabíamos desse detalhe e nem era a intenção.
Passamos para conhecer e nos surpreendemos positivamente com o que encontramos.